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Vasculhar Lendas

Juntos vamos mergulhar nas maravilhosas lendas, para já de Portugal, por isso... Era Uma Vez ...

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26
Nov22

Lenda do Palácio Valenças

Bri Atano

Sintra, uma vila linda e maravilhosa  que curiosamente é também um berço de histórias de fantasmas, hoje trago a história da Palmirinha e da lenda que a rodeia, Palácio Valenças. Vamos então, dar um salto ao passado.

palacio-das-valenças.jpg

Era uma vez,  numa vila de seu nome Sintra, um rico comerciante de Lisboa, António Ferreira dos Anjos, que decidiu algures na segunda metade do século XIX, construir um palácio que viria a marcar o maravilhoso cenário de Sintra.  Giuseppe Cinatti, foi o famoso arquiteto italiano escolhido, para construir o palácio onde até 1850, funcionou um matadouro no mesmo local.

O palácio foi então construído, envolto de um parque majestoso, com fantásticos jardins paradisíacos pontuados de recantos de lazer, obras de arte, lagos, cascatas e muitas vezes edifícios em ruínas que completavam um ambiente propício a sensações nostálgicas e evocativas da importante e anciana cultura europeia. 

António Anjos, deixou o palácio para sua filha D. Guilhermina Rosa Matos Anjos, que o herdou ainda no século XIX. O nome do palácio e jardim, ficou conhecido como Palácio Valenças pois Luís Leite Pereira Jardim, 1º conde de Valenças, era marido de Guilhermina, e também, porque o futuro herdeiro, iria ser o filho de ambos, Ricardo Anjos Jardim, 2º conde de Valenças. Tornando assim o palácio conhecido por esse nome. 

Como em todos os palácios, este não seria diferente, o conde tinha também ele uma equipa de serviçais sendo um deles Palmira, mais conhecida como Palmirinha. Ela, completamente apaixonada pelo conde, viu-se presa num amor impossível, que aos olhos dela apenas tinha uma solução, o suicídio. Palmirinha acabou então por se matar no quarto onde dormira, aquando dos seus serviços ao conde. Vivendo para sempre no palácio, em forma de alma penada.

Os anos se passaram, e no lugar do palácio, nasceu uma biblioteca, por cima dos aposentos onde se matara Palmira e relatos contam que de facto, a nossa amiga Palimirinha, ainda lá se encontra, talvez, à procura do seu eterno amado.

painel-1-palacio-valenaas.jpg

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